Planejar suas ações em mídia é um processo que ajuda não só na definição das estratégias de veiculação, mas também na mensuração de resultados obtidos na campanha. Analisar os valores investidos em cada veículo, além de agregar organização ao seu fluxo comercial, traz informações imprescindíveis para as negociações de ações de marketing futuras.
Muitos profissionais da publicidade não têm perfil de administrador, o que vem contribuindo para a redução da produtividade e da lucratividade. Com um gerenciamento bem-feito, no entanto, isso muda da água para o vinho. Ficou interessado? Então acompanhe o post e conheça dicas incríveis de como garantir o melhor custo-benefício ao seu planejamento de mídia. Continue conosco!
Como ser eficiente no planejamento de mídia da minha agência?
Parece óbvio, né?! Mas o fato é que muitos publicitários se confundem nesse controle. Isso acontece por vários motivos, como pela falta de tempo, pelo uso de planilhas nas quais os gestores se perdem no meio do processo ou, até mesmo, pela falta de uma gestão integrada das tarefas operacionais. É aí que entra a necessidade de automatizar e organizar seu fluxo de trabalho.
O segredo para ter sucesso na programação de divulgação envolve saber trabalhar com prazos curtos, administrar o tempo da equipe de maneira inteligente e eficaz, vigiar o andamento de cada um dos jobs e atestar a total fluidez na comunicação entre os integrantes da equipe.
Cada vez mais, chegam às agências tarefas de última hora, não é mesmo? Sabemos ainda que são corriqueiras as alterações solicitadas pelos clientes. Você precisa criar um cronograma para supervisionar tudo isso.
Planilhas, aplicativos e um sistema de gestão são boas soluções para ajudá-lo a ser eficiente sob intensa pressão. Uma supervisão caótica acarreta atrasos recorrentes que, por sua vez, atrapalham muito a imagem do negócio.
É como um dentista sem um sorriso perfeito. Se você não é capaz de manter a boa reputação do seu próprio estabelecimento, como vai querer que outros empresários confiem em você para construir o prestígio deles?
Lembre-se de que, quando a campanha atrasa, toda a agenda de intervenções junto aos meios de comunicação pode ter que ser reprogramada. Nesses casos, é muito alto o risco de haver mais custos e de todo o resultado de uma iniciativa escorrer pelo ralo. Ainda mais se for uma estratégia ligada a datas comemorativas, como o “dia das crianças”, a “Páscoa”, o “dia das mães” etc.
Para evitar situações assim, elabore um mapa de mídia todos os meses, separando as praças e os veículos. Nesse cronograma, anote os descontos padrões e oriente jornais, revistas, emissoras de televisão e demais parceiros sobre o tipo de faturamento de suas notas. Isso vai ajudar também no equilíbrio das contas.
Procure se informar sobre a possibilidade de manter sistemas de integração entre a agência e as empresas divulgadoras. Essa conexão deixará o andamento dos trabalhos mais veloz.
Não se esqueça ainda da comunicação com o contratante. É preciso uma solução de tecnologia que permita o compartilhamento de arquivos em alta resolução, como fotos e vídeos, com a qual o cliente consiga aprovar os trabalhos de maneira ágil.
Desse modo, aplicativos com interações on-line entre o anunciante e a agência são fundamentais. Assim, será possível aprovar ou rejeitar os layouts instantaneamente, bem como pleitear alterações ou, até mesmo, requisitar novos serviços. Dessa forma, é muito simples reduzir o retrabalho drasticamente.
Quais os benefícios de uma gestão integrada?
Agora que você já sabe o que deve ser feito para ter sucesso no planejamento de mídia, deve estar se perguntando: “como conseguir conciliar todas essas ações com uma agenda atribulada como a minha?”. É exatamente aí que entra a importância de integrar toda a sua administração.
Mais uma vez, a saída pode ser a tecnologia. Há diversas ferramentas de informática disponíveis no mercado que reúnem todos os processos em uma única plataforma.
Existem, inclusive, softwares específicos para a gestão publicitária. Assim, você consegue distribuir tarefas, efetuar cotações, aprovar valores, ter acesso a alertas automáticos sobre as finanças e emitir relatórios com informações bastante precisas. Acompanhe, abaixo, mais informações sobre a importância de conectar pessoas e incumbências:
- organização prévia da tabela de preços de cada tipo de mídia: categorização dos valores e possibilidade de gerenciar descontos específicos para cada cliente;
- arquivamento automático dos documentos gerados nas contratações e pedidos de inserções (PI): planejamentos de mídia e PIs categorizadas por job, podendo ser consultados e/ou editados de acordo com a sua necessidade;
- eficácia na supervisão das entradas de BVs (Bônus de Veiculação) e dos repasses:a integração operacional oferecida pelos sistemas de gestão faz com que os valores que envolvem uma PI sejam automaticamente categorizados em seus indicadores (comissões e repasses), alimentando seus relatórios financeiros e os dados comerciais do DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício);
- levantamento de dados detalhados sobre o investimento em cada empresa de comunicação: ao montar os PIs de contratação, você alimenta relatórios que somam os valores gastos para que você tenha embasamento na hora de pleitear melhores negociações com televisões, rádios, jornais etc;
- controle detalhado entre o planejado e o realizado:a sistematização de processos gera documentos de comparação entre o que foi estimado e o que, de fato, foi veiculado. Essa informação auxilia na prestação de contas e na mensuração final da estratégia de campanha.
Como definir o público-alvo e as mídias adequadas a cada conta?
É de suma importância traçar um perfil do público-alvo de seus clientes antes de elaborar um cronograma para a comunicação de marketing por meio dos veículos de comunicação. Quanto será investido em televisão? E nas redes sociais? E no rádio? Devemos incluir jornais?
As respostas para todas essas perguntas vão depender da identidade da audiência que cada uma de suas contas pretende atingir. Para isso, será preciso levantar alguns dados.
- Quais são as motivações pessoais desse grupo?
- Onde essas pessoas buscam informação?
- Quais são seus assuntos preferidos?
- O que elas mais rejeitam?
- Qual é a faixa etária predominante?
- Por que elas comprariam tal produto ou serviço?
Outra dica importante: pondere sobre as vantagens e desvantagens de cada tipo de mídia. Assim, você evita fazer com que um anunciante despenda rios de dinheiro para circular entre pessoas que não têm interesse naquilo que ele propicia ao mercado.
Concentrando os esforços por segmento, no chamado marketing de nicho, o plano de mídia fica mais enxuto e, com certeza, isso lhe dará condições de mostrar muito mais resultados para seus clientes.
Como analisar o comportamento das audiências?
Na Internet, são incontáveis as alternativas para averiguar o modo de agir e de pensar das pessoas. É preciso, porém, usar as táticas de Business Intelligence para fazer uma triagem dos dados.
Essa metodologia possibilita uma maior organização para as informações, o que ajuda a entender a conduta dos compradores, além de amparar as avaliações sobre as estimativas em cada ramo de negócio. Na prática, o BI contribui para separar o joio do trigo, ou seja, destaca o conteúdo relevante dentre uma gama imensa de dados.
Ainda na web, existe o recurso de interpretar as pesquisas feitas por palavras-chave nos buscadores mais famosos, como o Google. No mundo virtual, a multiplicidade de métricas disponíveis é bastante farta.
O Google Analytics, por exemplo, mostra as conversões do chamado Last Click, identificando onde foi dado o último aperto de botão antes de alguém efetuar uma compra. Relatórios desse tipo trazem materiais muito ricos, inclusive para a fase de plano de mídia.
Hoje, o grande desafio é fazer uma boa interpretação do que o usuário está fazendo, pensando e desejando no mundo real. Uma sugestão é usar aplicativos de geolocalização dos smartphones para descobrir mais sobre a audiência quando ela está off-line.
Desse modo, fica simples obter dados sociais e demográficos, bem como entender um pouco sobre os sonhos, os costumes e os produtos e serviços preferidos.
Não se esqueça de que, além de cuidar dos hábitos dos consumidores de seus clientes, você precisa dar atenção para quem contrata a agência. Muitos publicitários — ocupados em saber o que pensa o público das campanhas em andamento — simplesmente deixam de lado a pesquisa sobre a própria cartela de contratos.
Um empreendimento de propaganda, assim como qualquer outra atividade comercial, necessita de uma boa administração e de um bom marketing. Pode até parecer delírio, mas é como no velho ditado: em casa de ferreiro, o espeto é de pau! Fique atento a isso!
Por que devo ter um bom relacionamento com os profissionais de mídia?
Atente para manter sempre bons canais de comunicação com os profissionais das principais mídias e, além disso, preserve um relacionamento próximo a eles. Afinal de contas, isso pode ajudá-lo a conseguir descontos em uma veiculação, prioridade de datas para a transmissão de seus jobs, entre outros benefícios.
No final do ano, por exemplo, enviar panetones em agradecimento às pessoas da imprensa que atuaram diretamente no contato com seu time vai transmitir delicadeza e gratidão pela ajuda dada ao longo do ano.
Na Páscoa, faça o mesmo. Quem não gosta de um chocolate, não é mesmo? Isso vem ao encontro daquilo que mencionamos no tópico anterior: um estabelecimento de publicidade não pode relegar a sua própria propaganda. Ademais, essas iniciativas, além de um bom resultado, são baratas e fáceis de executar.
Como acompanhar a execução do trabalho?
Já falamos sobre a importância de monitorar a evolução das tarefas detalhadamente. Só que isso tem que ser realizado ao longo de toda a execução do trabalho. Não adianta esperar um vídeo ficar pronto para, apenas depois, perceber que não era bem isso que seu cliente queria.
O ideal é que haja revisões diárias, semanais e mensais. É uma forma de garantir que nada saia dos trilhos e, se sair, que as providências sejam tomadas a tempo de mitigar os prejuízos.
Pesquise, no mercado, fornecedores de aplicações on-line que façam a gestão automática do tempo. Assim, você não apenas sabe quais colaboradores cumpriram suas tarefas — e quais não —, mas também descobre o quanto eles demoram em cada encargo.
Por que efetuar um planejamento de marketing digital?
Como já dissemos neste post, na Internet, a infinidade de recursos para verificar o comportamento do consumidor é enorme. Se você fizer um planejamento de mídia específico para o marketing digital, isso trará elementos até para as suas atividades tradicionais.
Aliás, dará ainda condições de investir na cross media, uma tendência nos últimos anos. Por meio dela, é possível, por exemplo, lançar uma ação publicitária ao mesmo tempo dentro e fora da rede mundial de computadores.
Assim, você aproveita o mesmo vídeo feito para uma emissora de televisão e o faz circular no YouTube, no Facebook, entre outras redes sociais. É evidente que fazer um plano de divulgação só para a área de web vai tomar muito tempo e trabalho da equipe.
Mas, com essa programação, você traça uma radiografia das demandas dos consumidores, o que vai ser uma mão da roda para identificar o perfil de um ou mais grupos. Em outras palavras, trata-se de um investimento que lhe proporcionará aumento de produtividade, pois a campanha terá muito mais chance de sucesso.
Um bom planejamento de mídia, portanto, assegurará agilidade e expertise de mercado. Avalie como você pode otimizar seu método de trabalho. Mudanças simples podem trazer os resultados que você tanto busca.