Gestão participativa: o que é, como aplicar e benefícios

A tendência atual na administração de empresas é a substituição de um modelo rígido e convencional por outro mais aberto e flexível. O compartilhamento de experiências entre os profissionais, tanto os líderes quanto os funcionários, é considerado mais relevante que manter uma hierarquia rigorosa, que coloca cada colaborador em um lugar rigidamente determinado.

Assim sendo, um modelo mais flexível, que interpreta que cada profissional é um agente fundamental para o crescimento da organização, é valioso para uma administração mais participativa, enxuta, lucrativa e inteligente. É justamente isso que o líder da nova geração precisa.

Continue a leitura e saiba mais detalhes sobre gestão participativa e seus benefícios!

O que é gestão participativa?

A gestão participativa é um modelo administrativo que valoriza a participação de todos nos processos de administração, nos processos estratégicos e até na tomada de decisões de uma empresa.

Na prática, podemos descrever esse modelo de gestão como um estilo de liderança fundamentado em sólidos atributos, como colaboração, confiança e liberdade. Os profissionais se sentem como parte de um projeto e atuam no sentido de impulsioná-lo. Todos estão dispostos a dividir suas ideias, estudar prováveis obstáculos, desenvolver soluções inovadoras, entre outros.

Como esse modelo de gestão suaviza a hierarquização e faz os cargos perderem força enquanto representativos de poder, ele é recomendado para estimular a troca de experiências e de informações. A finalidade dessa modalidade não é segmentar e dominar, mas sim incluir e aglutinar.

Qual a diferença da gestão participativa para os outros tipos de gestão?

No mundo corporativo, há muitas modalidades de gestão, sendo que a participativa se destaca pela sua maior flexibilidade e abertura a inovações.

Em geral, as outras seguem um padrão mais rígido, no qual a comunicação é quase unilateral e parte do todo para a base, sempre moldando ordens que devem ser cumpridas.

Mesmo assim, vale deixar claro que elas também ainda são válidas e oferecem suas vantagens. Entre os outros tipos de gestão, podemos citar:

  • gestão de pessoas — destinada especificamente a gerenciar os recursos humanos (pessoal) de uma empresa;
  • gestão de desempenho — cuja finalidade é avaliar o desempenho individual e coletivo da equipe, mensurando a produtividade e a eficiência;
  • gestão à vista — permite que os funcionários tenham fácil acesso aos principais itens de controle por meio de elementos visuais (quadros, TVs, murais);
  • gestão por resultados — a prioridade é atingir resultados efetivos em um prazo específico;
  • gestão por competência — profundamente ligada ao conhecimento e às habilidades dos funcionários.

Como a gestão participativa funciona?

Para ser colocada em prática, a gestão participativa precisa começar pela descentralização da liderança e pela motivação para que haja a máxima cooperação entre os profissionais que trabalham em um projeto. A soma das vivências e a discussão equilibrada dos conhecimentos são uma forma excelente de catalisar as decisões mais produtivas.

Mas, antes, é importante que sejam implantados processos de gestão participativa. É válido realçar as dimensões que formam o modelo e que o tornam viável na empresa:

  • estrutural — sugere a necessidade de reavaliar padrões de cargos e hierarquias, concedendo mais liberdade de ação entre os profissionais e fomentando as oportunidades de decisão e de opinião;
  • de resultados — revela a importância de organizar e analisar dados que sejam confiáveis, que estimulem um debate produtivo entre os membros da equipe e fundamentem posteriores decisões;
  • comportamental — indica as posturas de liderança que devem receber prioridade durante e depois do trabalho de transição, tornando válida a experiência de participação e desenvolvendo novos comportamentos nos profissionais.

Além disso, para uma aplicação ainda mais prática, é importante tornar os processos internos e as decisões do negócio mais coletivos e transparentes. Implantada e alimentada, a gestão participativa ultrapassa a própria empresa e alcança o mercado, influenciando de forma positiva o relacionamento entre fornecedores, clientes e outros interessados.

De que maneira colocar a gestão participativa em prática?

Para implementar a gestão participativa de forma integral na empresa de maneira a otimizar, inclusive, a gestão de vendas, separamos algumas dicas na sequência. Acompanhe!

Converse abertamente sobre gestão e hierarquias

É importante saber como a equipe se comporta perante modalidades diferentes de gestão. Logo, investigue o perfil dela e verifique se o modelo de participação se adequa bem à empresa como um todo.

Sugira novas experiências com a equipe

Depois de iniciar o processo participativo, também é relevante que todos os profissionais sejam envolvidos nas mudanças. Disponibilize novas oportunidades e estimule a interatividade, o compartilhamento de experiências e a conexão produtiva.

Monitore a evolução dos processos

Para validar a recepção das formas gerenciais e a receptividade de cada funcionário às novas propostas, é necessário realizar um acompanhamento de perto, tanto individual quanto do grupo. Compreenda as principais motivações e resistências. Esse conhecimento contribui para deixar o modelo mais lapidado e para conquistar melhores resultados.

Compartilhe e celebre os resultados positivos

Por pequena que seja, cada conquista deve ser comemorada e terá um significado. Reúna toda a equipe e sempre parabenize as iniciativas produtivas. Do mesmo modo, considere que, a partir de erros, sempre é possível aprender mais.

A gestão participativa necessita de diálogo e requer o contínuo desenvolvimento da equipe. A colaboração e a confiança são indispensáveis para que esse modelo administrativo realmente funcione. 

Quais são os principais benefícios da gestão participativa?

Depois de considerar mais detalhadamente o que é a gestão participativa, como ela funciona e de que maneira pode ser implementada, vale a pena citarmos alguns benefícios que ela proporciona.

Lembrando que uma administração colaborativa ajuda muito mais na gestão da agência em tempos de crise que a gestão tradicional, a qual não se abre para as inovações e opiniões dos funcionários.

Comprometimento e alinhamento

Uma equipe engajada está mais propensa a se alinhar aos objetivos corporativos e a oferecer resultados mais produtivos e mais satisfatórios. Com essa modalidade de gestão, o gestor empodera os funcionários, conferindo autonomia àqueles em quem confia.

Na prática, a mensagem é motivadora, pois qualquer profissional tem capacidade para contribuir de forma que os resultados coletivos sejam alcançados e até superem as expectativas.

Redução de custos e otimização de recursos

O poder está muito mais relacionado à responsabilidade que à hierarquia. Se existe a descentralização da autoridade, os profissionais se sentem no dever de tomar as decisões mais acertadas. Se todos estão cientes dos recursos disponíveis e trabalham no sentido de otimizá-los, produzindo mais e gastando menos, o desempenho aumenta e as despesas caem.

Assertividade e inovação

Compartilhar experiências é importante na tomada de decisões. Assim, todos vão trabalhar buscando alcançar um objetivo comum: o desenvolvimento da empresa. A gestão participativa estimula essa interatividade, promovendo inovações à medida que melhora a eficácia das decisões empresariais.

Um dos principais erros de gestão em agências é manter-se atrelado a modelos convencionais que não oferecem novas oportunidades diante de um mercado competitivo e moderno. A gestão participativa rompe com essas limitações, oferecendo novas possibilidades à empresa. Existem até softwares de gestão que permitem a aplicação dessa modalidade pelo gestor em qualquer negócio.

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