O que é microgerenciamento e como ele pode ser prejudicial?

Quais os problemas do microgerenciamento?

Acompanhar de maneira extremamente próxima e excessiva absolutamente tudo o que a equipe faz. Você se identificou com essa frase ou se lembrou de algum líder em sua agência de comunicação que trabalha assim? Então, é melhor ficar atento! Esse tipo de abordagem é conhecido como microgerenciamento e pode ser extremamente maléfico para os negócios.

Para que um empreendimento realmente dê certo, em todos os sentidos, contar com uma liderança inspiradora é essencial, e isso passa longe dessa forma de gestão tão ineficaz. Neste artigo, você saberá mais sobre o que é o microgerenciamento, suas principais causas e consequências e como se livrar dele de uma vez por todas. Acompanhe!

Entenda o que é microgerenciamento

O microgerenciamento é uma forma de gestão que está relacionada a um estilo de liderança extremamente centralizado, que muitas vezes até sufoca a equipe com um comportamento no qual ela é vista como um time que precisa de orientação constante.

Dessa forma, os colaboradores não têm liberdade nem autonomia para trabalhar, sendo impedidos, até mesmo, de exercer a criatividade, algo tão importante em uma agência de comunicação. É um domínio abusivo, que desmotiva as pessoas e interfere em seus hábitos produtivos.

Confira as principais causas do microgerenciamento

Fato é que o microgerenciamento existe e é bastante prejudicial para uma agência de comunicação. Mas, afinal de contas, quais são as principais causas dele? Veja a seguir!

Pessoais

O primeiro motivo está relacionado a questões pessoais. Líderes que agem dessa maneira, em geral, são inseguros e não conseguem confiar nas pessoas. Além disso, eles se veem como indispensáveis em todos os processos e atividades.

Organizacionais

Outro fator que leva ao microgerenciamento tem a ver com a própria forma de agir e de pensar da agência. Embora muitas pareçam abertas por fora, por dentro elas mantêm uma cultura que visa a uma hierarquia rígida e não incentivam uma gestão horizontal. Assim, formam e/ou estimulam líderes que agem de maneira equivocada e prejudicial.

Veja os maiores problemas do microgerenciamento em agências de comunicação

Agora que você já sabe o que é o microgerenciamento e quais são suas principais causas, chegou o momento de falarmos acerca das consequências negativas dessa forma de gestão. Acompanhe!

Rotatividade de funcionários

Como já é de se esperar, a rotatividade de funcionários é uma das maiores consequências negativas do microgerenciamento. No geral, as pessoas — principalmente as mais jovens e as que trabalham na área de comunicação — desejam ser mais livres em seus empregos e valorizam aqueles que as permitem se expressar constantemente. Por isso, muitas abandonam rapidamente um local em que esse ambiente harmonioso não existe.

O turnover é muito prejudicial para os negócios. Além das despesas que envolvem os desligamentos constantes, a agência acaba sem poder contar com profissionais mais antigos, que conhecem o empreendimento com mais profundidade e podem agir melhor em cima disso.

Prática não escalável

Por se tratar de um dos maiores erros de gestão em agências, o microgerenciamento torna o negócio não escalável. O empreendimento perde a capacidade de crescer se não conta com profissionais ativos e participantes, estimulados a dar boas ideias e a executar ações de forma mais livre e eficaz.

Falta de confiança no time

Por não dar praticamente nenhuma liberdade à equipe, o microgerenciamento leva, cada vez mais, à falta de confiança no time. Como os líderes estão sempre tratando-o como se ele não fosse capaz de resolver problemas e tomar decisões, acabam intensificando a ideia de que as pessoas realmente não conseguem trabalhar corretamente sozinhas.

Ausência de uma visão ampla de negócio

O microgerenciamento resulta também em uma visão estreita do negócio. Como, com frequência, leva somente uma opinião em conta — a do próprio líder —, as ações ficam bastante restritas. Pouco a pouco vai se perdendo a capacidade de inovar, de se atualizar e de se abrir para o novo.

Saiba como sair dele ou evitar o microgerenciamento

Percebeu que o microgerenciamento é uma triste realidade em sua agência? Não se preocupe. Há como modificá-lo! E se esse tipo de gestão não faz parte do seu negócio, também há o que fazer para que ele nunca se estabeleça. Veja a seguir!

Avalie a sua gestão

Aperfeiçoe o seu autoconhecimento e tenha autocrítica. Para aprimorar sua liderança, é preciso avaliá-la bem. Veja como você age e pergunte a si mesmo se não está sobrecarregando sua equipe com avaliações e acompanhamentos excessivos.

Além disso, é importante ter o feedback dos próprios colaboradores. Muitas vezes, as pessoas não se enxergam como os outros as veem. Deixe o ego de lado e pergunte honestamente aos funcionários em que você pode melhorar e de que forma eles acreditam ser possível fazê-lo.

Capacite os colaboradores

Para se ter confiança na equipe é preciso contar com profissionais verdadeiramente capacitados. Por isso, invista constantemente em treinamentos. Ter a certeza de que você tem um time que realmente sabe o que está fazendo o deixará muito mais tranquilo para permitir que as pessoas sejam mais livres e para que elas também tomem decisões.

Esteja sempre aberto a sugestões

Já falamos da importância de ouvir os colaboradores acerca dos aspectos que envolvem a liderança, não é mesmo? Entretanto, tenha em vista que essa atitude não deve ser tomada em apenas um dia de avaliação e de reflexão.

É preciso estar sempre aberto para ouvir as pessoas em qualquer momento. Isso não quer dizer que você deve somente mostrar-se atento a elas, mas realmente avaliar o que todos têm a dizer e colocar em prática aquelas sugestões verdadeiramente válidas para o negócio. Você tem muito a ganhar com isso!

O microgerenciamento pode causar sérios problemas a uma agência de comunicação, fazendo com que os colaboradores fiquem desmotivados e, até mesmo, impedindo o crescimento do negócio por meio de ações livres e criativas. É preciso estar muito atento para não permitir que esse quadro se instale ou, caso já seja real, para revertê-lo.

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