Modelo de organograma para agências: saiba como estruturar suas equipes

Definir um modelo de organograma para agências é uma tarefa fundamental, uma vez que é preciso ter a estrutura de trabalho clara e distribuída de maneira eficaz. Por mais que o desenvolvimento não seja simples, montar essa estratégia visual será de grande ajuda. Para isso, primeiramente, o ideal é conhecer as diferentes formas de montar o organograma.

Dividir os níveis hierárquicos e entregar essas informações a um dos modelos de estruturação do organograma: o trabalho se resume a essas duas etapas, porém é necessário entender sua empresa, pois só assim haverá uma distribuição adequada dentro desse modelo visual. A partir disso, há uma representação estratégica que vai guiar o fluxo de trabalho na companhia.

Neste post, mostraremos como organizar as equipes de uma agência utilizando um organograma otimizado. A seguir, veja como montar o seu!

Os três níveis hierárquicos no modelo de organograma para agências

Esse modelo precisa contemplar os três níveis hierárquicos na estruturação do negócio: estratégico, tático e operacional. Cada uma dessas etapas do trabalho é responsável por fazer com que as demandas de marketing e publicidade do grupo sejam planejadas, tenham suas metas estabelecidas e, por fim, todo o trabalho seja executado pelos responsáveis.

A seguir, veja como cada um desses níveis funcionam e de que maneira eles precisam estar devidamente detalhados em um organograma.

Estratégico

A estrutura de representação gráfica deve começar apresentando no topo os responsáveis pelo planejamento estratégico. Essas posições são ocupadas por quem, diante da visão sobre resultados, indica a direção pela qual a empresa seguirá. A tomada de decisões fica nesse primeiro nível hierárquico, geralmente ocupado por diretores e pelo CEO, caso haja.

Naturalmente, no modelo de organograma para agências, o nível estratégico ocupa a parte superior, já que essas pessoas estão no topo das decisões. O norteamento do trabalho parte deles, então o empreendimento deve ajustar tanto sua tática quanto sua operação a partir do que é definido. A agência será liderada por quem ocupar esse primeiro nível da hierarquia.

Tático

O fluxo de trabalho segue o segundo nível do organograma, dessa vez para a parte tática da empresa. Aqui, estamos falando de áreas mais específicas e limitadas, como alguns dos principais departamentos da agência, como Atendimento ou Criação. Nesse nível, estão relacionados os agentes responsáveis por definir as metas e os objetivos a serem atingidos.

O ponto de partida para relacionar aonde a agência deve chegar é justamente o planejamento estratégico. Dessa forma, responsáveis por cada uma dessas áreas do negócio devem implementar os objetivos e guiar seus colaboradores, especialmente engajando-os com esses resultados. Nessa hierarquia, o planejamento é mais destrinchado e detalhado para que haja mais clareza.

Operacional

O último, mas não menos importante, é o nível operacional. Nele, é feito todo o trabalho de construção e desenvolvimento do que foi estabelecido pelas camadas superiores da hierarquia. A principal obrigação dessa parte da estrutura é agir de acordo com a estratégia, sempre tendo em vista alcançar as metas e os objetivos que foram propostos para a agência.

O operacional, diferentemente dos outros, inclui pessoas de todos os outros níveis hierárquicos, uma vez que a ação nas demandas envolve mais pessoas. Por isso, ao estruturar o modelo de organograma para agências, é fundamental definir com clareza quais são os colaboradores envolvidos no processo operacional.

Os principais modelos de organograma

Graficamente, o organograma pode ter diferentes disposições de seus elementos e níveis hierárquicos. Esses modelos apresentam configurações distintas, mas sempre com a ideia de dispor a estrutura de forma a facilitar a análise e o direcionamento de como funciona a agência. A seguir, conheça cada um dos principais modelos, entenda seu funcionamento e veja quais deles se encaixam melhor na proposta de seu negócio.

Por projeto (ou matricial)

Tem foco no desenvolvimento de projetos, ou seja, sua estruturação é feita para guiar trabalhos temporários, mas que têm um nível maior de complexidade. Portanto, quando houver uma demanda que exige mais cuidados e tenha mais setores envolvidos, é fundamental desenvolver esse tipo de estrutura.

Nele, a hierarquia é dividida pelas diferentes equipes envolvidas no projeto, sempre considerando a comunicação que esses grupos precisam estabelecer. Por isso, além de apontar a estrutura de trabalho, o organograma matricial precisa deixar claro o nível de interação e proximidade entre áreas de desenvolvimento do projeto.

Por funções

O modelo funcional é focado no que cada pessoa da agência precisa executar dentro de seu cotidiano de trabalho, considerando a estrutura completa do negócio. Assim, a relação de representação traz os departamentos com suas obrigações bastante claras. Quem ocupa a liderança de cada área também é apontado, com direcionamento para quem ele responde diretamente.

A ideia desse organograma não é estruturar em camadas a representação gráfica, mas deixar claro como são as relações. Por isso, o foco é mostrar cada um dos departamentos, seus colaboradores e a quem eles devem se direcionar na comunicação dentro da agência.

Vertical

Simples e tradicional, o organograma vertical distribui em níveis hierárquicos cada cargo da empresa, começando pelos mais altos e indo até o operacional. O foco é mostrar esses diferentes níveis, estruturando a sequência de departamentos e posições que vêm uma em sequência da outra.

O fluxo de comunicação e resposta também é visto de maneira clara e objetiva. A ideia dessa estrutura é bem mais simples, justamente para facilitar o entendimento. Na prática, se trata do organograma mais transparente e concreto em relação ao nível de hierarquia.

Circular

Um dos mais diferenciados, o modelo circular disponibiliza as informações da seguinte forma: a partir do centro e partindo para as áreas periféricas. Naturalmente, no centro estão as camadas e posições mais altas e principais da companhia, seguidas, no movimento para todas as áreas em volta, dos cargos que respondem às áreas centrais.

A ideia dessa representação é mostrar uma estrutura da agência mais flexível e menos focada em hierarquia. O modelo circular é menos impactante do que os verticais, já que elimina essa ideia de alto e baixo.

Confeccionar um modelo de organograma para agências de comunicação é fundamental para deixar o fluxo de trabalho mais estruturado e fácil de entender. Assim, da estratégia à operação, tudo se desenvolve com maior facilidade, alcançando os resultados esperados.

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